Professores insatisfeitos com gratificações pleiteadas e não efetivadas

 




Segundo a diretora do Sinpa, Sandra Cardoso, os professores estão paralisados por conta de um rateio, pleiteado pela categoria mas não efetivado, a ser realizado até final do ano relativo a recursos do Fundeb. A categoria recebeu o rateio dos 30% em forma de abono, mas a parte restante que não atingiu os 70% do montante do repasse do Fundeb, essa sobra deveria ser dividida entre os profissionais da educação atendendo ao referido pleito do Sinpa, no entanto, foi usada para antecipar o salário de janeiro, o que representa uma não observância de aspectos contemplados em lei pelo prefeito Joaquim Neto e pelo secretário de Educação Gustavo Carmo. 


É normal que essa gestão esteja sempre em dificuldade com o trato com recursos financeiros e olhe que foi beneficiada por dois empréstimos para asfaltar ruas - saúde e educação não são prioridades. A ênfase agora é assistência social, eleger a Ludmila Fiscina deputada Estadual está acima de tudo. Criou-se recentemente o Centro Integrado de Assistência Social, centralizando as ações que precisam ser descentralizadas, melhor seria implantar mais CRAS nos bairros, periferias e criar um auxílio transporte em função do aumento absurdo da passagem de ônibus.


Amanhã, terça-feira, 02, haverá uma assembleia dos professores na Praça Rui Barbosa para decidir se a greve será suspensa até a reunião com a Prefeitura na quinta-feira ou se manterão a paralisação. 


Outro assunto em pauta, os 60% da verba do Fundef a ser distribuída entre os professores já foi regulamentada pelo Congresso Nacional pela emenda constitucional 114/2021. Existe um impasse, em assembleia os professores decidiram que só teriam direito ao recurso os profissionais que atuaram entre 1997 a 2006, contudo Sandra Cardoso afirmou que não há impeditivo para, se o prefeito quiser, beneficiar todos os professores da rede, embora ela como representante da entidade lute para que seja cumprido o que foi estabelecido pela maioria em outubro do ano passado. 


Espera-se que esse desacordo interno da categoria não seja usado como motivo para retardar na liberação do benefício. Parece que, quando se fala em dinheiro público, a coisa sempre fica tensa e há sempre um porém a ser colocado.

Nenhum comentário:

Tecnologia do Blogger.