Prefeitura precisa ordenar orçamento e setor fiscal
A Prefeitura de Alagoinhas vive um momento de confusão fiscal, tem alta inadimplência com tributos como o IPTU, ultrapassando a casa de 60% e mesmo assim apresenta superávit em todos os trimestres do ano, o que resultara em excesso de arrecadação esse ano. Chico Reis analisou no programa Primeira Mão, nesta segunda-feira,06, que o orçamento também é mal ordenado, gastando 30% dele em saúde e 70% destes em folha de pagamento, mesmo assim apresentou atraso no salário dos médicos. Os outros 25% vão para a educação. A secretaria de Infraestrutura acusou falta de recursos para pavimentação de ruas, deficiência resolvida por meio de um empréstimo de R$ 50 mi. A Sesep não tem equipe suficiente nem contrata empresa terceirizada para fazer serviços como poda, troca de lâmpadas e varrição. A situação é tão precária que a operação tapa-buraco é recepcionada como status de grande projeto de governo. E para fugir da inadimplência vai cobrar perto do natal a Taxa de coleta, remoção e destinação dos resíduos sólidos(TRSD) que estará vinculada a conta de água, empregando o mesmo modelo perverso da COSIP, cobrada na conta de luz. Estão coagindo o cidadão a tirar de onde às vezes não tem para pagar tributos, mesmo não percebendo nenhuma melhoria na cidade. O mesmo acontece com o SMTT em relação ao que se arrecada com a Zona Azul. Tudo isso com quase um ano de vigência do novo Código Tributário que aumentou o valor de taxas e impostos.
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