Começa a corrida eleitoral: Capitalismo de Estado X Capitalismo Liberal

  



Começa a corrida eleitoral. O que está realmente em jogo? Simplesmente saber quem sairá vitorioso se o capitalismo de estado ou o capitalismo liberal. O capitalismo de estado é representado pelos megabilioinários associados à China e às ditaduras teocráticas do oriente médio. O capitalismo liberal é defendido pelos conservadores ao redor do mundo. E os liberais? formam a terceira via que só emplacou na França.


O capitalismo de estado(modelo chinês) se apropriou da pauta de costumes, das políticas identitárias, do ambientalismo e da defesa dos subsídios estatais. Exatamente por abraçar a pauta de costumes termina reforçando o flanco com os conservadores. A terceira via não é bem vista pelo capitalismo de estado. O capitalismo de estado prefere mais a esquerda pelo seu perfil autoritário e por sua necessidade de um estado forte e inchado, pesando nas costas dos contribuintes e colocando uma bola de ferro no pé dos médios empresários.


O capitalismo de estado também se afina muito com a corrupção e com o ativismo judicial. A esquerda vende a ideia de que a América Latina se encaminha para o socialismo. Essa retórica vende bem, mas o que se coloca no horizonte é o capitalismo de estado. A esquerda corrupta sabe disso e quer isso, pois assim ganha mais dinheiro.


Bom, Lula é um candidato defasado, sem discurso, sem retórica e sem a vitalidade de antes. Ele tem a grande mídia a seu favor. As pesquisas que já deram 20 pontos de vantagem para ele, agora, as mais otimistas, cortaram essa frente pela metade. O condutor das eleições vem de um STF que lhe garantiu o retorno a vida política e protagonizou inquéritos duvidosos contra a direita conservadora. 


Paira no ar uma suspeita de fraude, que poderia ser evitada com o voto impresso eletronicamente, e ao mesmo tempo de golpe. Acho que ninguém terá tamanha coragem, nem para uma coisa nem para outra. Fica o suspense.


O problema é que as pautas identitárias não conseguem a adesão das classes mais baixas, que estão interessadas apenas em sobreviver ou seja, ter dinheiro no bolso e claro amparo quando se estiver desempregado. Nesses aspectos, Bolsonaro, que representa os conservadores, chega no momento eleitoral com economia toda em ordem e com um auxílio para os desempregados e  autônomos no valor de R$600,00. A esquerda corrupta imaginava que nesse momento estaríamos vivendo em um caos econômico e com a população a deus dará pronta para receber de peito aberto suas propostas populistas.


Bolsonaro foi esperto, pois manteve o discurso liberal privatizante, mas incorporou a política de bolsas, bônus e auxílios da esquerda corrupta e populista. E ainda, guardou toda sua munição para o período eleitoral, quando a esquerda chega para a disputa com uma retórica gasta. Lembrando que agora o bolso terá mais tempo de TV. 


O que se tem a criticar dos conservadores é seu apego à  Bíblia, especialmente ao antigo testamento, que de fato é machista e homofóbica e tem passagem até racista. Os progressistas estão certos, as religiões cristãs devem se renovar, pena que essa bandeira tenha sido capturada pela esquerda corrupta. 


Tenho certeza que, pelo menos a bandeira LBTAQIA+, será escondida na campanha como sempre e não haverá candidatos gays no palanque da esquerda tão pouco. Serão colocados na sombra em nome do apelo eleitoral. Isso não é marketing, é pura discriminação e hipocrisia. Da mesma forma que os candidatos negros e as mulheres não receberão nenhum tratamento diferenciado. É só lembrar das campanhas anteriores. Onde ficam as ações reparativas?


No cenário estadual, se João Roma tivesse desistido, era bem capaz de ACM Neto vencer no primeiro turno. O candidato petista, Jerônimo Rodrigues, assim como Lula, parece que já chegou no seu teto de aceitação. Depois de 16 anos de governo petista, não se vê nada de novo especialmente em saúde, educação e segurança pública. Em educação e segurança pública se tem a constatação de piora dos índices de desempenho e em estatísticas.


Em Alagoinhas, para deputado Estadual teremos Radiovaldo Costa, Ludmila Fiscina, Paulo Cesar, Evilásio Muniz, Val Andrade e Rosival Leite. Radiovaldo deve perder votos para seu colega de partido Rosival Leite, ligado à agricultura. familiar, na zona rural. Paulo César disputa a preferência da direita com Ludmila Fiscina, ambos podem ter dificuldade para reunir os votos necessários para preencher uma das vagas na Assembleia Legislativa. 


Não vejo nenhum desses candidatos com apelo regional, a área estará mais uma vez livre para caçadores de votos. Também duvido da capacidade dos prefeitos de interferir na vontade do eleitor. Quem tiver mais dinheiro para comprar cabos eleitorais terá uma certa vantagem. Resta saber qual força eleitoral  tem  o asfalto, será que as pessoas ainda se iludem com isso? Será que saúde, educação e emprego não são mais relevantes?


O mesmo pode-se dizer dos candidatos a deputado Federal, Joseíldo Ramos, Paulo Azi e Luma Menezes. Otto Alencar Filho, candidato apoiado pelo prefeito Joaquim Neto, terá a grande vantagem de seu pai ter sido o autor da emenda parlamentar que garantiu as verbas federais para a construção da nova maternidade. Essa é uma questão problemática para Joseíldo que emplacou emendas parlamentares ligadas ao velho e bom asfalto.


 Paulo Azi tem um volume significativo de emendas parlamentares no município, sai até na frente nesse sentido. Se tivesse uma presença mais assídua na vida política e social da cidade reuniria mais chances de ampliar sua margem de votos. Luma Menezes é a candidata mais ligada à nova ordem mundial, ao capitalismo de estado, ou seja, se apresenta com pautas novas para simplesmente mascarar a velha e boa política. Claro que a campanha a governo e a presidência definirá muita coisa. Se algum candidato disparar, como se espera, arrastará muitos deputados em seu vácuo.

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