Um hospital imaginário em troca de votos reais

 



Depois de 16 anos do PT no Governo do Estado, de ter feito uma gestão desastrosa do Dantas Bião nos últimos anos, o governador Rui Costa vem a Alagoinhas, sem nada de relevante para mostrar, apenas pequenas obras e uma duplicação desnecessária da futura avenida Murilo Cavalcante, que ainda nem foi iniciada. Ele chega em véspera de eleição para prometer o que deveria já ter feito, um novo hospital regional, quando não estará mais no cargo.


 Para ser justo o PT tem o mérito de fazer as Policlínicas, mérito parcial porque parte da conta vai para os municípios. Não podemos negar, o PT é muito esperto. Essa promessa de agora lembra uma outra de Jorge Solla e Joseíldo Ramos da neurocirurgia. Nós temos neurocirurgia no Bião? Quantas pessoas já foram beneficiadas?


O PT vai cometendo tantos absurdos, construindo retóricas absurdas, que uma proposta como essa soa como normal para eles e para Rui. Frente ao absurdo de ter um ex-presidiário como candidato a presidente, tudo também se torna normal. O PT está tentando normalizar o absurdo e se especializando em fazer o povo de otário. Rui Costa ainda traz no currículo como gestor de saúde a compra mal explicada de respiradores que nunca chegaram.


Promete apenas, quando todos sabemos que precisamos desse hospital há 20 anos. Por que ele não construiu o hospital ao invés de duplicar a avenida acima citada? Priorizou o velho e bom asfalto e agora percebeu que hospital lhe daria mais votos. Provavelmente, viu que o senador Otto Alencar foi mais feliz ao destinar emenda parlamentar para a construção da nova maternidade (verba federal). 


O hospital, se fosse construído esse ano, já estaria com atraso de 20 anos. Lembrando que sequer a reforma geral do Bião foi realizada nas gestões petistas. Rui Costa, claro, não disse: votem em meu candidato, porque ele vai construir o hospital que vocês precisam há vinte anos, fica subentendido.


Já pensou se vira moda? Você tem que votar, antes, para receber o que é de obrigação do estado lhe prover, depois; e ainda com atraso. Lembra o truque do velho coronel que dava um pé da bota antes e o outro só depois da eleição se fosse eleito.

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