O caminho é pelo centro ideológico e não pelo fisiológico

 




O centro fisiológico é o centrão que age, como o nome indica, como um organismo, que ataca e se defende de forma corrdenada segundo seus interesses escusos, formado por partidos nanicos e alas de grandes partidos como o MDB, que não têm qualquer ideologia ou senso de coletivismo, de altruísmo e de dignidade.


O centro ideológico não existe de fato, mas pode se organizar de acordo com eventualidades, como uma pauta de interesse comum ou o combate a uma flagrante injustiça, são os moderados da direita e da esquerda. Não há saída no radicalismo dos polos.


 A sociedade deve fomentar esse movimento de concórdia, adotando uma postura menos beligerante nas relações de amizade e familiares. Dizer não à polarização, um NÃO bem grande, bem sonoro. E deixemos os radicais de lado. Chegará uma hora em que eles estarão falando para ninguém. Sejamos anarcocooperativistas.


Porque o radical de esquerda está alinhado automaricamente com o projeto da China e da Pátria Grande do Bolivarianismo.


A direita radical/conservadora está em rota de colisão com os direitos dos gays e das mulheres. Além de ser uma injustiça, uma posição opressora, gera automaticamente um divisionismo, que só beneficia o radiaclismo de esquerda.


Sei que os liberais não abraçam a causa dos gays, das mulheres e dos pretos (nós pretos), porque acham que, superando a pobreza, todas essas questões se resolvem pela própria evolução humana e social. Acho a tese perfeita, mas politicamente burra.


Está na hora de deixar a religião de fora da política, meu recado aos conservadores, e entender que de fato essas vertentes identitárias são discriminadas e que precisam de uma atenção especial. Se a direita não mudar esse entendimento, esses votos estarão dando a vitória a esquerda sempre. E não devemos acolhê-los só por causa da contabilidade eleitoral, mas devido à validade de suas lutas e demandas.


Dar tratamento especial para gay, mulheres e pretos não significa privilégio, mas que as políticas públicas devem tratar diferentemente os diferentes, isso é a base da justiça social. Que se adote um critério de gasto percapto para não incorrer em privilégio, mas que se entenda que a forma de abordagem deve respeitar as particularidades de gênero, raça e orientação sexual.


Se a direita mudar nesses aspectos, se criará um espaço político de diálogo para onde convergiriam a centro-esquerda e a centro-direita. Nesse lugar comum, poderia se defender a bandeira da ética pública e da soberania nacional. Do contrário, esqueçam, os radicais de esquerda prevalecerão e teremos que ficar torcendo por uma derrocada da China no cenário internacional, que pode ocorrer como não ocorrer. O anarquismo cooperativista é o caminho e o futuro.

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