Vitórias da direita no Paraguai e no Chile, no Brasil, Dino quer censura na marra

 




Com presidente de esquerda, Gabriel Boric, o Chile terá nova constituição a ser realizada após vitória acachapante da direita, 33X19 cadeiras na Assembleia Constituinte e no Paraguai o novo presidente Santiago Peña (direita 42, 7% X esquerda 27,4%)  também é de direita, na Argentina, com eleição este ano, provavelmente siga-se o mesmo caminho. 


Esse pêndulo entre a direita e a esquerda só mostra que os dois modelos estão desgastados e nenhum apresenta soluções para os tempos atuais, quando se sofre com décadas de políticas desastrosas de um lado e do outro. No Chile 22% do eleitorado se abstiveram, no Brasil este número na eleição passada também foi alto. Este é um momento para AUTOCRÍTICAS. 


A esquerda peca por querer um estado inchado e pela incompetência na condução da economia e a direita (os liberais) por querer que a barriga do pobre espere até que seu plano econômico dê certo e por insensibilidade com a cultura e com as pautas identitárias. O domínio da China no continente parece que não será tão fácil.


No governo Lula, autocrítica passa longe, ainda teimam no velho caminho que mistura incompetência com corrupção e agora autoritarismo. Flávio Dino com toda a arrogância possível, com ares de chefe de uma ditadura comunista, como se estivesse no Kremlin ou na Convenção do PCC em Pequim, afirmou, sem nenhum pudor, que irá controlar (censurar) a internet com aprovação do PL 2630 ou por dispositivos administrativos do executivo ou por força do judiciário(STF), o que já vem ocorrendo sob o comando de Alexandre de Moraes com a conivência dos demais ministros. Agora não será uma ditadura de toga como ficou conhecida, terá o executivo e o judiciário, atuando juntos, Lula e Xandão, as duas cabeças da serpente ditadura.


A China salvará a pele da esquerda no Brasil? Por que não salvou a da Argentina, nem do Chile e do Paraguai agora? Talvez se financiar o Corredor Bioceânico, que vai ligar Brasil, Bolívia e Chile ou Brasil, Paraguai, Argentina e Chile aos oceanos Atlântico e Pacífico por uma rodovia, desta forma poderia até ser um preço menos penoso pela subserviência. E se a China, por debaixo do pano, pedir em troca o controle do nosso agronegócio, valerá a pena?


 O projeto ligará o porto de Santos aos portos de Arica e Iquique no Chile, por 4 mil quilômetros de rodovia ou, na segunda hipótese, conectaria Campo Grande aos portos chilenos de Iquique e Antofagasta, com uma extensão de 2400 km. Este corredor diminuiria em duas semanas o transporte de cargas para a China.


 O problema é que o país comunista costuma colocar, em seus contratos de empréstimo, cláusula que obriga o país devedor a entregar a obra realizada por concessão de longos anos, em caso de não pagamento.

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