Fortes indícios de que G. Dias adulterou relatório e Dino recusa entregar imagens

 

O ex-diretor da Abin, Saulo Moura Cunha, confirma adulteração de relatório oficial a mando do ex-ministro-chefe do GSI, Gonçalves Dias. Ele simplesmente ordenou a retirada do seu nome entre os destinatários do documento, que dava conta antecipadamente dos indícios de possibilidade de invasão dos prédios. A declaração foi emitada, ontem, 2, na CPMI de 8 de Janeiro que investiga os chamados atos antidemocráticos, que chamaria de ação de idiotas desesperados.

Está ficando cada vez mais claro que o governo Lula se articulou para facilitar a invasão e a baderna a fim de ganhar dividendos políticos e para recrudescer as iniciativas de censura e de perseguição à direita conservadora. As imagnes no ministério da Justiça foram requeridas pela CPMI, mas Flávio Dino reluta em entregá-las, colocando-se, como virou hábito pela esquerda, acima das leis do país. Em uma ditadura tudo pode.

Contraditoriamente, Lula se reúniu, em Bruxelas, há 15 dias, com Emmanuel Macron, Alberto Fernandes e representantes do governo e da oposição da Venezuela para que o país tenha eleições legítimas, mas Lula não é visto como um intermediador isento por ter feito campanha para Hugo Chaves no passado e por praticamente ter dito que na Venezuela se pratica democracia. 

Resta saber se os opositores tornados inelegíveis, Maria Corina e Henrique Capriles, poderão concorrer ao pleito, do contrário tudo será uma fachada para legitimar uma ditadura. O Brasil já vive sob uma ditadura velada. Macron não é confiável nem Fernandes. Raposas tomando conta do galinheiro. Nada de bom sairá disso, só por um milagre ou por uma necessidade muito grande de se suspender o embargo econômico.