Local oficial do Forró se chamará "Circuito Forrozeiro Zé Ribeiro"

 

Com tanta alegria na vida e nos palcos, com sua energia que nos animava e nos contagiava com ou sem sanfona, cantando ou falando, melhor dizendo, brincando, ele merece uma homenagem que o imortalize, deixando seus fãs e amigos em alto astral. O local destinado ao São João do município,  na Avenida Joseph Wagner, passará a se chamar devidamente 'CIRCUITO FORROZEIRO ZÉ R|BE|RO, para sempre. Quando alguém arrastar a sandália, se já se lembraria do grande cantor e compositor, agora será lei.  

A iniciativa partiu dos amigos, fãs, apoiadores e incentivadores de sua bela arte, Iraci Gama, representando a Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo e de Karlinhos Zambé, como presidente do Conselho Municipal de Cultura e do forrozeiro Sam Araújo. "Só falta lançar um CD com seus sucessos no São João de 2024", idealiza Zambé, para as rádios tocarem dia e noite, "ele merece". A autoria legislativa do projeto é dos vereadores Thor de Ninha e Anderson Baqueiro.

Qualquer homenagem que se faça a esse grande artista ainda será poucas e boa para matar a saudade que ficou. Zé Ribeiro criou seu estilo próprio de cantar, quem não dançou ao som de seus versos "Não vou pra onde a lua vai", Canjerê" e mais recentemente, "Faz um pix pra mim"? Alagoinhas é uma terra de artistas e para que estes fossem valorizados, Iraci Gama lutou toda uma vida. Os frutos surgiram e continuam surgindo, muitos projetos serão desenvolvidos agora com o apoio do Governo Federal. 

Zambé, que está fortalecendo a música alternativa, vislumbra que a cidade vai fervilhar com músicas, pinturas, esculturas, peças de teatros e dança. Os editais começam a ser abertos, inclusive o da Lei Paulo Gustavo em dias de ser publicado. Geovany Souza especialista em projetos socioculturais afirma que a cultura de Alagoinhas marcará o cenário nacional com tantos talentos que estão despontando. Karlinos fala com empolgação que artistas alagoinhenses, como Hiran, Colibri, Tawan, Sereno, já estão circulando pelo país. Alguns pela Europa, como Hiran. 

Ele crava que a música autoral de Alagoinhas já é realidade e que ela está se tornando cada vez mais profissional. Nesse meio pode-se incluir o próprio reggae do Zambé, claro e Zé Ribeiro, junto com Birão e outros, deixaram esse caminho aberto dentro do Forró.