Lula expõe sua obcessão por ditadores e velha mídia finge surpresa
Lula desceu do muro e abraçou mais uma vez a ditadura na Venezuela. Esta atenção especial de Lula a ditadores foi esquecida nas eleições de 2022 pela imprensa com direito a carta pela democracia assinada pelo establishment e pelo beautiful people- artistas, influencers, subcelebridades etc. Tudo isto para vencer o fascismo imaginário representado pelos conservadores. O argumento é o mesmo na Europa, EUA e na fala de Maduro que se diz um "guerreiro do amor". O amor também venceu na Venezuela.
Primeiro foi o PT a legitimar a fraude nas eleições venenzuelanas, depois foi o próprio Lula, que afirmou que tudo transcorreu de forma "normal", que não ocorreu nada de "grave" e que se a oposição tiver alguma queixa que recorresse à justiça, como se não soubesse que esta se encontra ao lado do seu amigo tirano. José Dirceu verbalizou o pensamento do Lula, afirmando com todas as letras que o processo eleitoral foi plenamente legal.
Tudo foi muito parecido com o que aconteceu no Brasil, só que na Venezuela tem voto impresso, então a fraude tem que ser na cara dura mesmo e óbvio, com o apoio militar. Lá existe uma ditadura militar, aqui por enquanto só a do judiciário - lembra do "missão dada é missão cumprida"?.
O apoio de Lula foi de ditador para ditador?, só que a imprensa brasileira faz de conta que está surpresa: "nunca pensei que o companheiro Lula fizesse isto, passar pano para ditador, que horror". Puro cinismo e como se no Brasil fosse diferente. Se as urnas de Maduro fossem iguais a brasileira, que é inauditável, ele estaria dormindo mais tranquilo. A mídia vendida ainda quis criar a narrativa - que é o nome sofisticado para mentira - de que Maduro não é de esquerda, mas um conservador como Bolsonaro. Ficou tão forçado e tão ridículo, que recuaram.
O Carter Center, que foi enviado para observar/fiscalizar as eleições, declarou que o processo não atendeu aos padrões internacionais de integridade eleitoral em todas as suas fases mais relevantes. Lendo este relatório, é como se estivéssemos vendo a realidade brasileira, fora o sumiço das atas eleitorais, claro e alguma truculência realizada pelos brutamontes em motocicletas encomendados pelo ditador para dar uma sensação de pânico à população, visando que os eleitores da oposição não saíssem de casa.
A OEA pretendeu emitir uma resolução cobrando transparência ao ditador, mas faltou um voto, que poderia ter sido o do Brasil se não tivesse se abstido covardemente. Preparem-se para o Brasil 2026, com métodos mais brandos, estamos no mesmo barco que o da Venezuela, mas os métodos podem deixar de ser tão brandos assim, basta instalar/acoplar o voto impresso nas urnas eletrônicas. Mas a esquerda brasileira não tem nas mãos os militares como Maduro, certamente que se lamentam por isto e por isto nunca permtirão o comprovante impresso aqui, assim o judiciário pode agir como quer.
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