CNBB e OAB são entidades de classe?
A CNBB sempre foi conduzida por bispos defensores da Teologia da Libertação, vertente marxista do catolicismo e a OAB teve papel decisivo na redemocratização do país, mas agora silencia perante as arbritariedades e perseguições políticas praticadas, deixando claro também seu viés esquerdista. O problema é que se apresentam como entidades de classe, quando são mecanismos de esquerda. Já somos uma colônia chinesa e o choro é livre. Mas a OAB de São Paulo, timidamente e depois de anos, se proninciou contra a atual ditadura brasileira, promovida pela esquerda corrupta.
Na polêmica envolvendo Frei Gilson, que vem sendo atacado pela esquerda nas redes sociais, a CNBB se cala, diferente do que fez com Padre Julio Lancelotti, acusado de pedofilia e condução duvidosa de ONG que cuidava dos sem tetos. Uma CPI na Câmara de Vereadores de São Paulo, tentou-se abrir com a oposição ferrenha da esquerda.
Frei Gilson não tem o apoio da CNBB porque pertence a ala conservadora que se opõe historicamente à teologia da libertação. Portanto a CNBB não é uma entidade de classe, pois escolhe a quem representar, discriminando o lado oposto. O religioso tem 5 milhões de seguidores nas redes sociais. Ele tem por hábito rezar o rosário as 4h da madrugada, reunindo 1,4 milhões de internautas. Qual o seu pecado? se apegar à Bíblia para dizer que a mulher foi criada para ser auxiliar do homem. Disse também, interpretando um dos três segredos de Fátima, que o comunismo é um mal a ser combatido pela Igreja.
Frei Gilson está errado quanto às mulheres, mas está seguindo o livro sagrado de sua religião, tomado como a palavra de Deus para a salvação dos homens. A Bíblia é machista e homofóbica, já disse isto várias vezes aqui. Precisa ser revista por meio de uma discussão madura e não por xingamentos na internet.
Quanto ao segredo de Fátima, o assunto é polêmico. A aparição de Nossa Senhora fala dos "erros da Rússia", que tudo indica seja o comunismo. Mas se trata de uma aparição espiritual, algo que demanda a validação pela fé e a certeza de não ter sido manipulada pelas autoridades religiosas que a anunciaram. De qualquer maneira, Frei Gilson tem o direito de acreditar no que lhe convém. Os comunistas não acreditaram durante décadas na máxima de Marx de que "a religião é o ópio do povo"?
Acho, me repetindo, que a Igreja deve rever sua posição quanto às mulheres, que têm o direito de rezar a missa - ministrar os sacramentos, assim como a homossexualidade deve sair de sua lista de pecados. Essas determinações saíram da cabeça de São Paulo, com respaldo no antigo testamento. Nem Cristo nem os 12 apóstolos tiveram qualquer postura discriminadora. Ou a Igreja muda ou se cria outra igreja, separando os conservadores dos progressista. O cisma é inevitável e benvindo, mas sem lacração ou cancelamentos. Veja matéria que excrevi sobre o filme "Conclave".
Gostei do artigo Paulo. A igreja católica, desde milênios, mostra incongruência entre os bons ensinamentos de Cristo que ela propaga e os métodos que adota. Já queimou gente na fogueira, já flertou escondido com o nazismo, já acumulos imensa riqueza e tem até banco suspeito de transações ilegais, já cometeu genocídio através dos cavaleiros templários e agora tem um papa protetor do esquerdismo e das pautas woke.
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