Gestão woke-petista de Gustavo Carmo?

 


Ainda se espera 3 a 4 meses para se conseguir simples exames de sangue e urina, o mesmo para consultas com especialistas. Mudou-se muito pouco. A solução para saúde será mesmo o Hospital Regional. Mas a melhoria não vai ser tão grande assim, a unidade vai atender a 22 municípios. O caos prosseguirá. Na educação, a escola em tempo integral e o ensino profissionalizante se encontram sem perspectiva. Aulas de robótica apenas para professores que não parecem parte um projeto consistente.


A Secretária de Manutenção apresenta uma boa dinâmica com intervenções em vários pontos da cidade  e na zona rural. No mais, festejos paroquianos e apoio a eventos, o resto fica por conta da Lei Aldir Blanc, que não se vê o resultado após dois anos do último edital. A lei tem uma grave distorção, um peso muito grande ao audiovisual, parece feita por encomenda para o setor. É uma cultura elitista, repleta de panelinhas e artistas decadentes. De um modo geral, os editais do PT desconhecem a formação artística, é como se ela não existisse ou fosse de menor importância, quando é o elemento principal. Gasta-se muito com feiras literárias, sem nunca medir a efetividade delas. O analfabetismo funcional só faz crescer, e a quantidade de leitores continua diminuindo.


Um calendário colorido - mês lilás, roxo, azul etc - serve muito bem ao marketing, dá-se muita dinamicidade, mas não passa de eventos que beneficiam um número reduzido de pessoas contempladas e muito falatório. O calendário colorido é o emblema da administração woke e o falatório é a cara do petismo, fala-se, fala-se, gasta-se muito dinheiro com OP, congressos e conferências, e pouco se faz. Apenas requentam-se ou atualizam-se as demandas de 20, 10 anos atrás que não foram atendidas, como as DEAMs com relação às mulheres. Nada contra o apoio aos gays, mulheres e negros, pelo contrário, defendo menos saliva e mais ação concreta.


A administração woke tem ainda o grave problema de deslocar para a periferia necessidades essenciais como saúde, educação, cultura, esporte e lazer,  emprego e renda e segurança. Defende-se a atenção às pessoas com endometriose e não cuida-se da demora em exames básicos. Fala-se em meio ambiente de forma geral, mas não abraçam-se causas como a recuperação da Fonte dos Padres, que já virou esgoto. Na gestão anterior, se passou maquinário pesado em sua vegetação ciliar, com entropia em alta, a situação ficou ainda pior. O leito da fonte diminuiu drasticamente com o assoreamento provocado. Isso é administração woke. O lado petista fica por conta do faltório improdutivo, a exemplo do Orçamento Participativo, sem representatividade, mais uma forma da esquerda definir a pauta em nome do povo.


Gustavo tem tudo para ser o melhor prefeito de todos os tempos, mas tem que ficar de olho em seus aliados, que não vão dar esta relevância a ninguém. Se for no ritmo atual,desses oito meses, será mais um entre tantos, não demora a luz amarela comece a acender. O governo de Gustavo se resume a esperar as benesses de Lula e Jerônimo. Até agora, só as três creches e as três unidades de saúde, o Minha Casa, Minha Vida e pronto, Acho que vai ficar por aí. 


 Para 2030, eles oferecem novo pacotinho de esmolas. Alagoinhas já ficou de fora do VLT, os 50 ônibus não vêm mais, as estações de bombeamento e tratamento de esgoto, que seriam para maio, hoje estão sem prazo de conclusão. Se Gustavo não abrir o olho, será engabelado, principalmente com os petistas. Ainda há os efeitos do tarifaço de Trump e as turbulências da CPMI do INSS; E se Lula não se reeleger? A situação não é tão simples assim. O governo de Gustavo segue com os vícios das gestões de Joseíldo Ramos e de Joaquim. Para não deixar de mencionar, foi anunciada a instalação de três pequenas empresas, mais nada no horizonte por enquanto. Fora o falatório e o calendário colorido, pouco se vê ainda. Se Gustavo tem amigos inteligentes, eles já lhe disseram tudo isto.

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