Prisão de Bolsonaro - pontos positivos e negativos




Só há um ponto positivo na prisão de Bolsonaro, abre a possibilidade de que um candidato como Tarcísio de Freitas possa surgir. Mesmo que seja um dos filhos do Bolsonaro, ainda assim a polarização se enfraquece. Não vamos para lugar algum com a disputa entre progressistas e conservadores. As demandas progressistas estão corretas só que mal encaminhadas. Elas deslocam assuntos essenciais como saúde, educação, cultura, economia e segurança pública para a periferia do debate e das ações públicas. O discurso ambiental só trata de preservação da Amazonia e da adoção do carro elétrico, tudo motivado por razões econômicas para beneficiar as elites e os chineses. Falar em saneamento básico como pauta ambiental é coisa de bolsonarista para os pseudo-comunistas corruptos.


Existe um ponto negativo na prisão de Bolsonaro, fortalece o pseudo comunismo corrupto, que nada tem de comunismo, mas de ocupação do Estado pela classe média universitária. Que é a nova vertente da classe média tradicional e da classe média estamental. Os conservadores são os emergentes da classe operária que ascenderam por esforço próprio em micros empreendimentos, e os profissionais de exatas, a maior parte evangélica. Os  conservadores barravam o avanço do pseudo comunismo corrupto. No entanto, um candidato como Tarcísio de Freitas pode apoiar as pautas identitárias e contar com os votos conservadores. Outro ponto negativo é a ilegalidade da própria prisão - não houve golpe sequer tentativa. Intencionar ou até planejar algo, se fosse o caso, não é crime.


Por que isto é importante? Porque retira as feministas, os gays e nós petros do sequestro armado pelos pseudo comunistas corruptos. Forçaria inclusive que a moralidade pública voltasse a ser relevante, beneficiando as raras lideranças honestas de esquerda e grande parte dos seus eleitores igualmente probos. Candidatos como Tarcísio, de centro-direita e até de centro-esquerda, podem nos tirar da polarização que só beneficia a pseudo esquerda corrupta.


Isto faria com que a questão moral em torno da sexualidade fosse tratada centralmente no âmbito da religião, como deve ser. Restando à política o que lhe compete neste assunto que é promover a justiça social, combatendo as discriminações e combatendo as desigualdades delas decorrentes. Se o Papa retirasse a homossexualidade da lista de pecados e permitisse a existência de sacerdotisas, já ajudaria bastante. A aceitação de padres casados seria bom. Isto acabaria com a Teologia da Libertação, esta sim, herética.

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