Joaquim com asfalto sem saúde de qualidade Neto

 





O prefeito Joaquim Neto concedeu entrevista ao programa Primeira Mão, nesta segunda-feira, 29, e mais uma vez reconheceu que o atendimento em saúde em seu governo tem significativos ( eu diria gravíssimos) problemas, mas minimizou como sempre, afirmando que no Brasil todo é assim. Ele falou também que as obras da Dore refrigerantes do Rio Grande do Norte devem começar em fevereiro, com um aporte entre R$ 20mi a R$25mi e geração de 200 a 250 empregos diretos. A duplicação da avenida Paulo Afonso e a nova maternidade, a ser implantada próximo à rodoviária, já foram licitadas e encontram-se em fase de recursos. 


É meta do seu governo reformar, e ampliar em alguns casos, todas as 80 escolas do município e terá R$ 50 mi do novo empréstimo para asfaltar dezenas de ruas. Isso tudo vai gerar um bom volume de recursos para a economia local, aumentará a arrecadação, mas que certamente não será revertida em saúde e em educação.


 A situação poderá ficar melhor caso se concretize a implantação da cervejaria Imperial, um investimento de R$ 1 bilhão. Isso é o suficiente para garantir um fabuloso capital político. Está ótimo para quem pensa, de forma limitada como Joaquim Neto, apenas em asfalto e concreto armado.


A obsessão por asfalto segue imperturbável e isso acontece no Brasil todo, por isso a Saúde Pública no Brasil todo vai mal assim como a Educação. Mesmo que a Prefeitura de Alagoinhas  tenha dinheiro para melhorar seu sistema de saúde não fará isso, vai investir em mais asfalto, porque já existe um álibi de que "em todo país é assim", e como todos os prefeitos do Brasil tem esse mesmo álibi, nada evolui e nunca evoluirá. 


Veja também como a fala de Joaquim é sempre no sentido de encantar serpente. Ele diz que aumentou 20% a cobertura do Programa de Saúde da Família - PSF - mas se esquece que em mais de 50% dos postos faltam médicos e faltam remédios nas farmácias também. Se vangloria de ter feito uma nova USF em Narandiba, mas deixa de mencionar que as demais 34 unidades necessitam de reforma - ver matérias desse site "Caos na saúde..." e "Ressonância na saúde de Alagoinhas". E ainda se orgulha de investir 30% do orçamento público em saúde, o dobro do mínimo constitucional, seguramente que esse dinheiro está sendo mal empregado ou melhor, desperdiçado por conta de uma  provável má gestão.


 Mas, repito, Joaquim tem muita sorte, o Instituto Leman escolheu Alagoinhas entre cinco municípios baianos para receber capacitação gratuita  dos profissionais  e consultoria para os gestores do setor de educação. Pessoal qualificado vai ter, só não haverá verbas para colocar as ideias em prática, porque todo mundo só pensa em asfalto.

Um comentário:

  1. na gestão anterior, foi ainda pior: Paulo com asfalto sem saúde com rombo na educação cezar

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