José Olívio é nome de rua, homenagem mais que merecida(matéria redefinida - nomes de pessoas vivas não podem ser atribuídos a bens públicos)
José Olívio agora vai sair dos compêndios literários para ser nome de rua, lá no bairro Novo Horizonte, nas proximidades do conjunto Alagoinhas IV, os moradores receberão suas correspondências com o nome no envelope coincidindo com o que figura em vários livros de conto, poesia e cordel. Agora quando alguém falar onde mora, outro pode dizer brincando: - já li muito ou perguntar: - você gosta de poesia? ou: - em qual capítulo você mora? Quem reside nessa rua vai ter obrigação moral de ler pelo menos um verso do poeta. De outro lado, se o poeta for comprar uma casa e preferir outra rua, vai soar estranho.
Cidadão alagoinhense por reconhecimento oficial da Câmara de Vereadores, desde 1985, ele é natural de Catu, nascido em 2 de setembro de 1955. É um escritor de grande talento e bastante lido, autor de livros de crônicas e poesia e, sobretudo, em cordel. Membro da Ordem Brasileira dos Poetas da Literatura de Cordel, entidade sediada no Mercado Modelo, em Salvador, ele é considerado um nome destacado nesta modalidade literária.
Formado em Letras com Francês pela Universidade do Estado da Bahia, José Olívio fez pós-graduação em Estudos Linguísticos e Literários pela Faculdade SS. Sacramento, atuando de forma especial como agente cultural na área da literatura de cordel.
Além da Ordem dos Poetas de Cordel, é membro da Academia de Letras e Artes de Alagoinhas e da Casa do Poeta.
A rua José Olívio Paranhos Lima, tem como CEP 48 009 710, começa no fim da rua Coronel Carlos de Souza Carvalho e vai até a Avenida Álvaro Luis Andrade Ornelas.
Seguem as obras do escritor, principalmente para aqueles que vão morar na rua com seu nome. Tomara que seja uma rua bem afamada e bem frequentada e pacata para fazer jus à índole do poeta.
Álbum Poético de Alagoinhas, (poesias) 1985;
A História da Igreja que Pariu uma Cidade ou Igreja Inacabada de Alagoinhas Velha, 1986;
Pau de Arara, (poesias) 1995;
Divaldo Franco, o Baiano que Virou Cidadão do Mundo 1998;
Joanna de Ângelis, a Mentora das Américas, 1998;
Amendoim Torrado, (crônicas; comentários na orelha por Jorge Amado, Divaldo Franco e Elisa Farani) 1998;
A Terceira Revelação (Cordel), 1999;
Martim Pescador, (crônicas) 2003;
História da Freguesia de Santo Antônio das Lagoinhas, 2003.
Catu: a cidade dos Barões, 2010.
Conversa de Barbearia, (crônicas), 2013;
Catu: sua história, mitos e tradições, 2013 (ISBN 9788581400426)
Nenhum comentário: