Uama faz palestra sobre Cidades Inteligentes e Isenção Fiscal
O especialista em gestão pública, Geovany Souza, explicou os princípios da mais nova metodologia de planejamento e administração designada como "Cidades Inteligentes" ou cidades humanas, eficientes, sustentáveis e educadoras, em reunião da Uama, no Jardim Pedro Braga, neste domingo, 21, quando palestrou também a contadora Luana Cruz sobre Isenção Fiscal. O conceito de Cidade Inteligente parte da reapropriação do Plano Diretor de Desenvolvimento dentro das suas atribuições constitucionais, que significa ordenar todas as áreas que vão compor a cidade, extrapolando e muito seu aspecto físico e urbanístico, sendo este apenas uma parte que foi tomada indevidamente como o todo. Essa sistematização das ações públicas vai nortear Plano Plurianual - PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LOAS, a Lei Orçamentária Anual - Loa e até mesmo a Lei Orgânica do Município.
Essa peça de planejamento estratégico deve envolver quatro agentes de inovação: o governo, os empresários, a sociedade civil organizada e a academia, entendida como o setor educacional. Elaborá-lo significa responder a quatro perguntas(pilares): qual a cidade que temos? qual a cidade que queremos? que meios e recursos estão disponíveis? que parcerias podem ser realizadas? No Congresso Nacional já tramita o projeto de lei 976/2021, que versa sobre a Política Nacional de Cidades Inteligentes e tornará o Plano Municipal de Cidades Inteligentes um instrumento legal, vinculado as diretrizes da agenda 2030, uma inciativa de sustentabilidade das Organização Nações Unidas - ONU, uma esforço internacional pela sustentabilidade. A tendência é que, de agora em diante, essa racionalização administrativa seja cada vez mais um forte aliado e diferencial na captação de investimentos.
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