Jornalismo Jabá, Luma Menezes quase tem razão
A vereadora Luma Menezes criticou recentemente a destinação de R$ 300 mil pela Secretaria de Educação para publicidade no orçamento de 2022. A bancada do programa Primeira Mão, na quarta-feira, 15, repercutiu a contestação, mas a considerou sem embasamento técnico, arroubos da juventude para mim - também já fui jovem.
Contudo Luma Menezes pode estar correta, os gastos seriam de fato altos ( e até abomináveis) especialmente se destinados ao famoso JABÁ. Entretanto, a vereadora também se esquece de averiguar as contas de publicidade da própria Câmara de Vereadores que podem ser também elevadas se tiverem o mesmo destino, sem contar que a assessoria de comunicação do legislativo não produz release jornalístico (uma produção obrigatória do setor), a assessora apenas faz resumos das atas.
Ao final veremos que Luma Menezes é apenas a velha política de cara nova. Por que ela não teve coragem de mencionar os Jabás, por que não criticou o legislativo, sendo membro da mesa diretora? Esse é o comportamento da velha política, adotado por ela que está vinculada à entidades do velho Lemman, o George Soros brasileiro. Lemman, um dos mentores da terceira via, criada para pular sem culpa no colo do papai Lula no segundo turno.
O QUE É O JABÁ
O jabá era algo que se cobrava em rádios e tvs para a execução de músicas e exibição de artista, uma clara propina cultural até mesmo porque rádios e tvs são concessões públicas, além de ser quase uma chantagem. A prática danosa passou para a política e virou de vez chantagem descarada. Por cortar o Jabá, a grande mídia combate duramente Bolsonaro há três anos e os artistas pelo corte na Rouanet. Nada é por amor ao povo, muito menos pela pátria, que será vendida para a China.
Então o esquema do Jabá é o seguinte: se você não paga, eu infernizo sua vida. Se você paga, eu puxo seu saco e escondo os seus podres. Foi assim que uma grande emissora de TV fez fortuna durante 50 anos e se tornou poderosíssima. Hoje ela acusa a internet de produzir fake news quando sempre foi ela a grande mentirosa. Só que agora a internet é sua grande concorrente e inimiga dos políticos corruptos que ela acoita ( em troca de Jabá). precisa ser destruída (censurada). Imagine em que time está jogando Lemman.
Voltando para Alagoinhas, se a verba de publicidade é para pagar Jabá e fala-se em Jabá de até R$ 50 mil/mês, os valores são tanto abusivos quanto perniciosos. Mas se for para publicidade de fato e para campanhas educativas, podem ser até pouco ou, a depender do projeto, até irrisórios. Eu sou a favor não só de descentralizar a verba de publicidade, mas até a própria comunicação, claro que tudo isso subordinado à Secretaria de Comunicação, como se fossem núcleos dela própria.
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