Em vão, Luma Menezes recorreu à Brasília para processar Caio Pimenta
A novela entre Caio Pimenta e a vereadora Luma Menezes chegou até à justiça Federal por iniciativa dela. Em discurso na Câmara, Luma o chamou de covarde, sambou e sapateou como quis. Caio poderia ir na justiça por calúnia, um agravo à honra. Por ter sido chamado de covarde, Augusto Nunes deu um tapão em Glenn Greenwald, ´para você ver que a ofensa é grave. Pimenta levou por conta da liberdade de expressão como bom democrata.
Não contente com a fala agressiva, ela denunciou Caio Pimenta na Procuradoria da Mulher na Câmara Federal o acusando de crime de violência política de gênero, encaminhada para a Procuradoria Geral da República, chegando nas mãos de Augusto Aras, a jovem senhora é vingativa. Esta a remeteu para a Procuradoria Regional que repassou para o Ministério Público Eleitoral, responsável por definir formalizar a denúncia ou não. Diante da inconsistência das provas, o processo foi arquivado.
Eu já disse que Luma Menezes representa a velha política de cara nova ou a cara nova da velha política, correndo risco de entrar nesse bolo. Sua atitude confirma o diagnóstico. Se valeu de forma mesquinha de um recurso administrativo para tentar constranger, amedrontar e calar a imprensa. Ela é uma simples vereadora estreante e já sabe agir com ardil, imagine se chegar a prefeita ou se se elegesse deputada.
Ela prega a renovação na política e faz parte de um grupo político, o Politize-se, que defende justamente essa transformação. No entanto, Luma quer usar a violência política de gênero como escudo, simplesmente. Ela pode amedrontar a imprensa com isso, mas também passaria a gozar de sua antipatia e ainda mostra para o seu eleitor que suas atitudes não condizem com sua pouca idade, tem cabelos brancos e anda de bengala.
Eu aproveito para me retratar de um erro. Mencionei em uma matéria que o Politize-se, grupo do qual Luma faz parte, seria financiado por Jorge Paulo Lemann, megaempresário brasileiro. Não é, embora muitos acreditem nisso. Dizem que o Renova BR, do qual a Tábata Amaral é uma das lideranças, este sim teria vinculação com o magacapitalista, o que é negado também pela entidade.
Suspeitam, é verdade, que esses grupos tenham ligação com o Lemann, se têm, parece que ele não deixa rastro. Interessante é que todos possuem perfis parecidos, trabalham com jovens que receberam bolsas para estudar no exterior. É comum membros de um e de outro se encontrarem em eventos, patrocinados por grandes homens de negócios. Talvez essas circunstâncias tenham me levado ao erro, pelo qual peço desculpas.
O assunto é envolto em sete capas, mas em matéria do UOl "Para 2022, milionários priorizam candidatos que aprenderam o politiquês" ( Marina Dias 19/09/22) encontrei menção a doações de campanha de Lemann junto com outros peixes graúdos:
"Às vésperas da eleição, esses atores têm feito articulações mais pragmáticas, distribuídas em três frentes. Primeiro: doações a quem entendeu a importância de "fazer política", como Tabata Amaral (PSB-SP), Marcel Van Hattem (Novo-RS), Felipe Rigoni (União Brasil-ES) e Renan Ferreirinha (PSD-RJ), todos na lista dos candidatos a deputado federal".
"A segunda frente, não tão forte, é um movimento de estímulo à diversidade que atrai bilionários como os irmãos João e Walter Moreira Salles, Jorge Paulo Lemann e Guilherme Leal. Por fim, a reformulação da narrativa e da atuação de movimentos de renovação, que entenderam que "o novo pelo novo" já não conquista os doadores".
Para 2022, milionários priorizam candidatos que aprenderam 'politiquês' - 19/09/2022 - UOL TAB
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