Interpretada como homofóbica, fala do Papa é explicada em carta

 



Segundo a Agência Italiana de Notícias (ANSA), o Papa Francisco se preocupou com suas últimas declarações que soaram homofóbicas ao dizer que homosexualidade não é crime, mas é pecado, por isso tratou de fazer uma carta de explicação, tipo "não foi bem isso que eu quis dizer", sabe como é... A agência afirmou que o líder maior do catolicismo se mantém fiel a sua posição quando perguntado pelo assunto, em 2013, no avião em retorno do Brasil, quando afirmou que: "Se uma pessoa é gay e busca o Senhor e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?"


Na realidade, o líder religioso se mantém em cima do muro e a polêmica posição recente torna dúbia a anterior. A verdade é que a homossexualidade  é considerada abominação pela Igreja, de acordo com uma das cartas de São Paulo. Chegará o momento em que a comunidade gay cobrará uma posição definitiva do vaticano. O Papa pode reverter o texto bíblico, por meio de documento oficial específico para esse fim e acho que deve fazê-lo.


A carta é cheia de dubiedades, confusa e vacilante. Confira a matéria da ANSA abaixo:

 

O papa Francisco especificou neste sábado (28) seus comentários feitos nos últimos dias sobre a homossexualidade, explicando que estava simplesmente se referindo ao ensino moral católico oficial, que diz "que todo ato sexual fora do casamento é pecado".


    O Pontífice escreveu uma carta ao padre James Martin, jesuíta que realiza seu apostolado com pessoas da comunidade LGBTQIA+, para explicar sua declaração dada em entrevista à Associated Press.


    "Eu simplesmente me referia ao ensinamento da moral católica, que diz que qualquer ato sexual fora do casamento é pecado", escreveu.


    Jorge Bergoglio explicou que, em todo caso, ao expressar uma avaliação, "é necessário levar em conta as circunstâncias que diminuem ou anulam a culpa", porque "sabemos bem que a moral católica, além dA resposta do Papa foi publicada no site do padre Martin, "Outreach.faith".


    Já no contexto da entrevista à AP, o site da Santa Sé, Vatican News, reforça que ficou evidente que Francisco havia falado de homossexualidade, significando neste caso "atos homossexuais" e não a própria condição homossexual.


    Na entrevista, Francisco destacou que "ser homossexual não é crime", enquanto existem mais de 50 países que têm condenações legais para as pessoas homossexuais.


    Com sua resposta, o Papa reiterou sua posição, já repetida desde a primeira discussão com jornalistas no voo de volta do Brasil em 2013 - "Se uma pessoa é gay e busca o Senhor e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?", declarou ele na época.


    A carta conclui com o Papa rezando pelo trabalho do padre Martin e pela comunidade LGBTQIA+ que ele segue. "Por favor, faça o mesmo por mim". (ANSA).a matéria, valoriza a liberdade, a intenção; e isto, para todo tipo de pecado".


    Além disso, Francisco reforça o que disse sobre o empenho da Igreja Católica no reconhecimento da "dignidade" de todos, enfatizando que os "que querem criminalizar a homossexualidade", "estão errados".


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