Caixão de Marielle Franco não será mais palanque
O hábito da esquerda de fazer caixão de palanque ou palanque de caixão, como queiram, foi decepcionante no caso de Marielle Franco. Queria-se que o mandante fosse um miliciano da direita conservadora, financiador da campanha de Bolsonaro. Mas o chefe da gang de assassinos apontado por Ronnie Lessa, autor dos disparos, foi Domingos Brazão, engajadíssimo na campanha para Dilma Rousseff e pertencente ao grupo do centrão carioca, vinculado ao Lula. Como não saiu a contento da esquerda, a grande mídia já começa a negar existência da delação, querem recuperar o valioso palanque. Alguma manobra será tentada.
Marielle foi morta por descontentar fortes grupos de milícia, só isso, não houve conotação ideológica, ela estava simplesmente atrapalhando os negócios. É certo que o irmão de Domingos, Chico Brazão, fez campanha para Bolsonaro em 2022, mas não teve envolvimento com o crime. O fato é que milícias e traficantes financiam políticos e corrompem o judiciário. Imaginava-se que os milicianos tinham inclinação de direita e os traficantes de esquerda, pode ser que sim, mas a regra é financiar campanhas para conservarem suas atividades criminosas.
Domingos Brazão já cometeu homicídio, foi preso durante a Lava-Jato, foi apontado como agente de obstrução das investigações do próprio caso Marielle. Seguia impune até agora. Fica claro que é um chefão dos milicianos, por meio dele poderia-se desbaratar uma grande rede do crime, mas ele deve ter muitos nomes de autoridades em sua agenda. A coisa vai parar por aí.
Vamos ver se a esquerda vai condenar um homem com base em delação premiada, contestadas no caso do Lula. Até agora não foram quebrados seus sigilos telemático e bancário como fizeram e fazem com os youtubers e deputados da direita conservadora. Os conservadores têm tratamento pior que um assassino, não tendo cometido crime algum. O mais importante é que este caixão não será mais palanque da esquerda corrupta.
Nenhum comentário: