Júlio Lancelloti, por que a esquerda o blinda tanto?

 Reinaldo Azevedo em sua coluna para a Veja, em 2007, dá detalhes do inquérito aberto para investigar extorsão ao Padre Júlio Lancelloti por um grupo que envolvia um ex-detento da Febem que o sacerdote teria ajudado como a outros menores. O acusado de extorsão declarou que mantinha com o padre um relacionamento homossexual desde 2001, quando era menor de idade com 16 anos.

Houve pagamento de R$600 mil durante oito anos, mediante extorsão segundo a suposta vítima,  e em forma de presentes de acordo com o depoimento do jovem acusado à época. Foi de fato confirmado o repasse, mas o inquérito não conseguiu encontrar materialidade para o crime de pedofilia nem comprovar a extorsão alegada por Lancelotti. A pergunta de onde saiu os R$ 600 mil ficou sem resposta. Tudo muito nebuloso.

Agora aparecem vídeos mostrando um adulto parecido com Lancelotti se masturbando na presença de um menor de idade. A revista Oeste afirma que os vídeos foram periciados e são autênticos, já a Fórum diz exatamente o contrário. A grande mídia silenciou, isto é um sinal importante, uma estratégia de descancelamento.

O vereador Rubinho Nunes do MBL propôs a abertura da CPI das ONGs que atuam com moradores de rua e admitiu que o principal alvo das investigações é o controvertido religioso.

A esquerda correu em auxílio do padre, como sempre eles se blindam. Enquanto isto, o STF segue quebrando sigilos, fazendo busca e apreensão da direita conservadora, por qualquer indício de cometimento de crimes contra a democracia ou por fake news, crimes que não são crimes - crimes inventados por Alexandre de Moraes, Barroso e Gilmar Mendes. 

A esquerda pode tudo, como no caso da compra de respiradores pelo consórcio nordeste e as irregularidades praticadas por parentes de Arthur Lira em Alagoas, a visita da dama do tráfico, repasse de verbas da ministra da Saúde, o gabinete do amor da Mynd etc. Ninguém sofre busca e apreensão nem quebra de sigilo... se sofressem seria uma festa.

O importante não é saber se Júlio Lancelloti é ou não pedófilo, mas investigar se a ação das ONGs é eficaz e acima de tudo se o emprego dos recursos é feito de forma lícita ou não. Tradicionalmente os sindicatos sempre foram vistos com suspeita quanto ao uso de verbas públicas. As ONGs, há muito, entraram neste mesma vala comum. Todos ligados a esquerda. Agora pode-se constatar que a corrupção desta vertente ideológica é um vício de origem. Não esquecendo das ONGs da Amazônia e do movimento estudantil.