Asfaltismo, macrodrenagem em ritmo lento e esgotamento sanitário quase parado
Vivemos mais de 20 anos neste círculo vicioso, alto investimento em asfalto, drenagem quase inexistente, boa parte entupida macrodrenagem morosa, e um sistema de esgotamento sanitário que deveria ser concluído em 2008 e até agora se arrasta. Por isto acho questionável os planos de governo participativo. São importantes, mas a maioria das demandas levantadas vai entrar nesta fila de espera. Melhor que a consulta popular seria a pesquisa científica.
Uma questão se sobrepõe ainda, como são gastos os recursos próprios, se a maior parte das realizações [e concretizada com recursos de emendas parlamentares ou é fruto de obras dos governos Estadual e Federal? Este padrão se repete, iniciou-se com Joseíldo Ramos, continuou com Paulo Cezar e chegou ao fim da atual gestão. Quantos bilhões de reais entraram nos cofres da prefeitura em mais de duas décadas?
Os três prefeitos do período estarão nos palanques na próxima disputa eleitoral, vão competir para ver quem mais fez com o dinheiro vindo de emendas parlamentares e derivado dos governos Estadual e Federal, pois pouco realizaram com as verbas municipais, custeando uma máquina pesada, dentre outros fatores que levam a ineficácia generalizada.
Quem faz caminhada pela cidade, como forma de se exercitar, sabe que com a mínima chuva, a água escorre por cima do asfalto, sinal de que a rede de drenagem está entupida. No centro da cidade não existe sequer uma planta desta rede e o pavimento irregular denota a existência de manilhas quebradas. Deveria ter-se substituída a rede de amianto por PVC, o que foi realizado em uma pequena parte.
O asfaltismo tem sido a prática corrente. Tomou-se empréstimos com esta finalidade. Será que nestes 20 e poucos anos, se colocou a rede de drenagem e de esgoto antes de se asfaltar? Questiona-se também a qualidade deste asfalto. Esta é uma benfeitoria que traz votos, mas deixa um grande ônus para o prefeito seguinte, pois aumenta o custo de manutenção das vias públicas.
Quando o dinheiro da paviemtação poderia ser usado para resolver problemas estrturantes como a central de abastecimento e a construção de uma nova, a construção do Centro Administrativo, o aumento da cobertura do PSF e do Cras, a construção de novas vias que garantissem o crescimento urbano da cidade como uma avenida ligando Alagoinhas Velha ( Calú) à região da Uneb e do Hospital Regional, melhoria do setor agrícola, fortalecimento das ações de atração de investimentos, implantação das escolas em tempo integral, continuidade do esgotamento sanitário etc.
Nenhum comentário: