Leandro Sanson, parque tecnológico, feira anual de empreendendorismo, telemedicna e prontuário eletrônico






O pré-candidato a prefeito pelo Partido Novo,Leandro Sanson, em entrevista ao programa Primeira mão, na quinta-feira, 11, falou um pouco de sua trajetória na cidade, é advogado e professor de dieito  e tem título de cidadão alagoinhense desde 2012, não será um candidato a prefeito de fora, talvez tenha se livrado deste ranço. Ele quer reduzir o tamanho da máquina pública, atuando com apanas 12 secretarias, priorizando as pessoas e não interesses políticos e negociatas. 


Assim ele acredita que "Alagoinhas tem jeito, tem um caminho a seguir, pelo pootencial das pessoas que aqui vivem". Ele se declara um trabalhador comum e não entende a política como profissão mas como uma missão de representatividade. "Não quero fazer como muitos, entrar com um celular na prefeitura e sair com  uma mansão, por isto nosso slogan de campanha é: "Alagoinhas pode e merece mais".


Foi primeiro o pré-candidato a enfatizar a ética na sequência de entrevistas realizada pelo programa. Ele se comprometeu a não receber salário junto com o grupo de secretários e assessores nos primeiros três meses da administração, economia que irá custear a implantação do prontuário eletrônico nas unidades de saúde. Garantiu que o setor será completamente informatizado para se saber em tempo real a situação de estoque dos insumos e assim acabar com a falta de medicamentos. 


As filas e o acentuado represamento de consultas serão resolvidos muito pela telemedicina. Sanson mandou recado: "estas e outras ideias estão sendo plagiadas por certo pré-candidato" e acrescentou: "fiquem de olho nas promessas, é preciso ver o histórico do candidato, se não fez até agora, por que acreditar que ele fará?"


Outra ideia também copiada foi a do parque tecnológico, uma incubadora de tecnologia, realizado com a reunião de todos os centros acadêmicos locais, para gerar empregos de qualidade, Sanson, ao colocar suas ideias, ele faz antes ou depois um breve diagnóstico da realidade. Ele diz que os dados de empegabilidade são colocados de forma a esconder um grave problema municipal, apenas 30% dos trabalhadores em Alagoinhas têm carteira assinada ou seja, 70% são trabalhadores autônomos. Considerando que 50% da população recebem algum auxílio social, há algo a ser pensado sobre empegabilidade realmente.


Isto se une à educação que no último Ideb, segundo Sanson, obteve nota 4,2 nos anos inciais do ensino fundamental e 5,0 nos anos finais, quando a média é 7,0, e o desempenho em matemática ficou apenas em 7,0%. Voltando para este binômio empregabilidade/educação, tudo que for gerado na incubadora será mostrado na Feira Anual de Empreendedorismo e Inovação que pretende atrair empresas e centros acadêmcos de todo o país, servindo como uma vitrine de captação de investimentos ou seja, novas industrias poderão se instalar, considerando também que haverá atenção especial para a implantação de um distrito industrial moderno. "A Prefeitura deve atuar, gerando condições de possibilidades, para isto devemos cuidar dos problemas estruturais históricos e evitar endividamentos que comprometem o futuro".


Ainda sobre a educação, Sanson considera que Alagoinhas não tem um plano neste setor definido e  claro, e que pretende fazer isto discutindo com os professores, sindicatos e empresários. Planeja dar ênfase na valorização do professor, instituidno o 14 salário. Tudo isto passa pela adoção do ensino em tempo integral com atividades no contraturno que agreguem ao que foi ensinado no turno, fazendo uma adequação dos prédios escolares, "não apenas pinturas que funcionam como maquiagens".


A agricultura familiar será fortalecida com o fornecimento de sua produção não só para as escolas mas para todas as unidades de saúde e dará incentivo à realização de feiras nos bairros, envolvendo os agricultores. Reclamou sobre o fato da merenda escolar ainda comprar alimentos em Catu, Irará e outras cidades Ele acha que uma ampla e profunda reforma na Central de Abastecimento é assunto urgente. Diz que a zona rural está desassistida, a exemplo do Riacho da Guia, que só recentemente adquiriu uma ambulância, requisitada há anos. Sobre os moradores de rua, Sanson compreende que é preciso dar o trabalho e não se ficar alimentando laços de dependência como medidas paliativas.


Com relação a transporte e trânsito, enxerga uma interligação das vias urbanas com as rodovias por uma espécie de mini-anel. Indicou que a Zona Azul tem várias deficiências, como a falta de horário de espera e de transparência no empregos dos recursos. Disse que esta arrecadação será usada para a diminuição do preço das tarifas de õnibus, que devem ser climatizados e com câmeras de segurança e a estensão dos horários para a zona rural, especialmente â noite. Adotará o georeferenciamento para sistematizar a ação dos agentes de trânsito. Criará novas 200 vagas de estacionamento no centro. Refuta a ideia da tarifa zero para o transporte público, que só deu certo em municípios com até 50 mil habitantes. E quer começar pelo básico, sinalizando a cidade. Leandro Sanson, Gustavo Carmo e Ednaldo Sacramento prometem um debate de alto nível nestas eleições, aguardemos.



Nenhum comentário:

Tecnologia do Blogger.