Lançamento de "A menina que cantava para as flores" reuniu artistas e candidatos a prefeito





A noite de lançamento do Livro "A menina que cantava para as flores", do escritor Silvio Pereira, foi eclética, dinâmica e significativa. Reuniu escritores da Academia de Letras de Alagoinhas e da Casa do Poeta de Alagoinhas, na Cãmara de Vereadores, na  última sexta-feira, 23. Contou com a presença oportuna dos candidatos a Prefeito Ednaldo Sacramento do PSTU, Leandro Sanson do Partido Novo e do representante de Gustavo Carmo do PSD, Clélio Mendes. 


Poetas declamaram seus versos como professora Margarida Maria Souza - fundadoraa da Caspal e membro da ALADA, UBEC - Silvio Moura, Márcio Ricardo, a poetisa Maria Ednalva Reis, apresentando as rimas de "Silêncio e palavras". A condução dos trabalhos ficou por conta de Edna Almeida - Caspal, Mulherio das Letras da AIPE e Academia das Mulheres das Letras. O político e escritor Pedro Marcelino também esteve presente, sempre citado pelos colegas.


 Jairo Monteiro fez mais uma de suas elegantes participações musicais, entoando o velho e eterno blues e o coral Som das Mãos, composto por pessoas com deficiência, se apresentou, traduzindo a música em linguagem de sinais e com uma encantadora expressão corporal.


Sílvio Pereira abriu a solenedade, afirmando que aquele não era um momento apenas de realização pessoal, significava mais um passo para a cultura e as letras da cidade, que ainda se valem do empenho de alguns poucos abnegados, e que estava agradecido pela presença de amigos e colegas e das pessoas que vão decidir os destinos da cidade.


Leandro Sanson reconheceu que os investimentos em cultura são insuficientes em todos os níveis governamentais e se comprometeu em dar um tratamento adequado para o setor. Ednaldo Sacramento falou da necessidade de se produzir uma cultura libertadora, visando a justiça social. Clélio Mendes esclareceu que as propostas de cultura de Gustavo Carmo serão concebidas a partir de ampla participação popular.


A escritora Mazé Maurício, que prefaciou a obra, falou da experiência de resumir em poucas palavras uma ficção cheia de vertentes e nuances, com personagens que trazem as características da região litoral norte/agreste, que fala da adolescência e da famíla. Para ela, pode-se enxergar um pouco de si nos personagens criados por Sílvio Pereira, pois traduzem o modo de vida da  gente local com propriedade. O jornalista Paulo Dias traçou as linhas básicas do enredo do romance, destacando a maestria do autor em conduzir uma longa narrativa praticamente com diálogos e a sua capacidade de manter uma tensão crescente até o desfecho do mistério, como todo bom livro de suspense.


Compuseram a mesa o jornalista Belmeiro Deusdete da ALADA, Olívio Paranhos(ALADA/CASPAL), a destacada poetisa de Inhambupe, Edna Almeida e a professora Jussara Ornelas, que tem uma biblioteca aberta ao público, um fascinante projeto de incentivo à leitura.

 

Prestigiaram o evento vários amigos, pessoas de destaque da comunidade alagoinhense como Silvio Moura, conhecido por Silvio eletricista, a escritora Margarida, que foi funcionária da Câmara de Vereadores e bibliotecária da UNEB, Márcio Poeta, entre outros.

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