Caso Marçal confirma modus operandi ditatorial no Brasil

 





Todos, ou a maioria, consideram que a censura a Pablo Marçal é um fato isolado ou no máximo que é algo vinculado à esquerda no país, não a admitem como uma estratégia do CAPITALISMO DE ESTADO,  capitaneado pela China e pelos megacapitalistas que lá atuam. Se levantar este contexto, já se torna teoria da conspiração. 


Não quero dizer que um juiz do TRE de São Paulo recebeu uma ordem direta de Pequim. O poder se exerce hierarquicamente e por representação, é rizomático, como as raízes de um capinzal, todas elas interligadas, mas que operam por centros de decisão que são os bulbos. 


O bulbo do Brasil é comandado por Lula e pelo PT. Sim, os nove dedos do Lula estão com suas digitais nesta sentença e a Tábata Amaral confirmou a pecha que Marçal quer lhe impor: "parachoque de comunista". Fez o que Randolfe Rodrigues protagonizou durante quatro anos, tentando atrapalhar o governo Bolsonaro com judicializações junto ao STF, o modelo já foi testado. 


Trata-se de uma cultura ditatorial, que atrai tiranetes enrustidos e corruptos, para a  qual o Brasil é um prato cheio. Ela vai se entranhando em tudo, povoando o subconsciente, moldando as subjetividades ao silenciamento e à subserviência - manda quem pode obedece quem tem juízo. Captura a sociedade pelo medo, pelo terror, envolve também a luta pela sobrevivência. O CAPITALISMO DO ESTADO  reúne o que há de pior no capitalismo e no comunismo.


Marçal parece ser um doidivanas, mas muito inteligente com extraordinária capacidade de raciocínio rápido e de comunicação. Ele errou ao acusar Boulos de cheirador de cocaína, mas, quando se trata da direita, sempre a justiça tenta matar uma muriçoca com um canhão, capricha na dosimetria da pena. 


A esquerda pode bater abaixo da linha de cintura livremente, se a direita fizer algo parecido sempre se aplica o pacote da censura e da destruição social, desmonetização dos canais de youtube e multas pesadas, quando não, prisão. Se bem que a maioria dos direitistas perseguidos não fez nada de errado além de criticar o STF. 


Vivemos em uma ditadura, com eleições que podem estar sendo manipuladas ao sabor das circunstâncias - as urnas não são auditáveis. Uma ditadura aparentemente pontual, eu diria cirúrgica e na maioria das vezes, velada. Mas, quando necessário, eventualmente de forma resoluta e escancaradamente, explícita. Enfiam uma narrativa cínica goela abaixo por ação dos meios de comunicação, ao reproduzí-la como verdade e quem for contra esta "verdade", em cada recanto do país, é caprichosa e cruelmente cancelado, pelas elites que se guiam pelo cheiro do poder.


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