Leandro Sanson: "está na hora de parar de pensar pequeno, que o povo merece migalhas"





Leando Sanson, candidato a prefeito pelo partido Novo, nesta quarta-feira, 18, mostrou, na sabatina do programa Primeira Mão, da rádioweb 2 de Julho, um discurso de mudança contra as oligarquias que madam no município há décadas e que se comportam como seus donos. Ele afirma que está na hora de parar de pensar pequeno como se população merecesse viver de migalhas. A palavra "dignidade" pontuou suas propostas. Uma cidade assim como ele pensa, confortável e generosa, atrairia pessoas e investimentos e fixaria melhor seus talentos.


Uma central de abastecimento moderna com padrões elevados de conforto e higiene é possível,para o candidato, por meio de uma gestão cooperativa. O galpão principal destinado ao comércio de careais seria completamente requalificado e se teria uma melhor aplicação de recursos, evitando a realização de obras inadequadas como a que ocorreu no galpão de frutas, que precisará de revisão para proteger os usuários da chuva. A avenida Louriva Batista, que margeia o equipamento, se transformará em um calçadão, com área de convivência, espaço cultural e estacionamento. O calçadão do comércio será coberto, contribuindo para expandir o horário de funcionamento das lojas, estimulando o consumo.


Estas soluções para o comércio de alimentos farão parte de um plano de apoio à agricultura familiar, que será uma grande provedora de emprego e renda, fazendo com que o dinheiro gerado  em Alagoinhas circule no próprio município. Feiras da agricultura familiar serão estimuladas e realizadas junto com serviços públicos como saúde e determinados atendimentos burocráticos. A feira anual de empreendedorismo e inovação será a vitrine de uma educação atualizada em termos tecnológicos. O candidato do Novo intenciona incentivar o turismo por meio de festivais.



Sanson tem mais uma proposta inovadora, não pagará salários a prefeito, vice-prefeito e secretários, nos três primeiros meses, prevendo uma economia de R$ 1 mi, que serão destinados à informatização do setor de saúde. Utilizará o recurso da Zona Azul para a construção de um novo terminal coletivo, um ambiente digno, climatizado e com conexão de wi-fi. No transporte público, defende uma frota de ônibus condizente com os valores pagos pelos usuários. O população, segundo ele, não pode continuar aceitando migalhas. Haverá também um aplicativo para localizar em que ponto do trajeto está o veículo esperado.


Em termos de emprego da tecnologia, ainda pensa em introduzir o Orçamento Participativo Digital, que terá a capacidade de realizar plebicito, fazendo perguntas como: vocés querem micareta ou a construção de escolas ou de postos médicos? Em outras entrevistas, Sanson já defendeu o emprego da telemedicina e do prontuário eletrônico. Quando perguntado sobre como fará tantas mudanças qualitativas, ele deu um resposta óbvia e matadoura: Alagoinhas vem dobrando a arrecadação sequencialmente e a qualidade dos serviçõs permanece a mesma. 


O candidato pretende atacar o problema do inchaço da máquina pública com uma reforma administrativa. Para ele está na hora de acabar com o toma lá ´dá cá, envolvendo cargos públicos. E quanto aos ônibus que serão comprados pela Prefeitura, entende que, ao invés de repassá-los às empresas, deve-se alugar-lhes. Sanson traz uma forma nova de olhar á cidade, saindo do lugar comum do velho asfaltismo e das obras realizadas com verbas apenas dos governos do Estado e Federais e de emendas parlamentares. 


Ele sabe que se pode fazer mais com os recursos próprios, de fato há algo errado em gastá-los praticamente todo com custeio. Faltou falar no Ensino a Distância, que reduziria drasticamente o custo da educação, mas já anda em bom caminho com ideias bastante arejadas. Em resumo, ele falou nas entrelinhas: tem dinheiro existe, o que falta é mudar a mentalidade.



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