Joseíldo Ramos e Paulo Azi a favor da pec populista de redução da jornada de trabalho

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) comemorou, nesta quarta-feira, 13, após a PEC que pede o fim da jornada de trabalho 6x1 (seis dias de trabalho por um de folga), de sua autoria, atingir o número de 179 de assinaturas, mais que necessário para ir ao plenário da Câmara. Na assembleia, precisará de 308 votos e mais 58 votos no Senado para se tornar lei efetivamente.
Entre os baianos, 17 apenas dos 39 deputados foram favoráveis. Sete deles do PT, mais duas do Pc do B, Alice Portugal e Daniel Almeida e um voto do PSB de Lídice da Mata e mais um voto do PDT de Leo Prates. Um total de 11 votos da esquerda. Houve seis votos do centrão, entre eles o de Paulo Azi.
Os dois deputados que representam Alagoinhas votaram em acordo com o pleito trabalhista, no caso, Joseíldo Ramos e Azi. O voto de Joseíldo é justificável, tinha que acompanhar a estratégia do partido, uma forma de se contrapor ao fracasso nas últimas eleições, sinalizar para a base. Só que a base está mais informada e perspicaz. Boa parte consegue ver que se trata de uma manobra populista. Os empresários locais estariam aborrecidos com ambos, não fossem tão bajuladores do poder. Estão tranquilos porque sabem que a direita e a centro-direita irão salvar a economia deste desastre.
A medida é desestruturante, confundiria, por um bom tempo, o cãlculo para a formação de preço. Resultaria em duas consequências importantes: ou o empresário demitiria parte de seus funcionários ou reduziria os salários destes. Os que têm empregados ganahndo um salário mínimo, apelariam para a demissão ou acatariam a medida e repassariam para o custo dos produtos o que gastariam com a contratação de mais mão de obra. O novo regime de trabalho tem potencial inflacionãrio neste cenário, que é exatamente o da maioria das pequenas e médias empresas.[
As que podem cortar salários o farão. O trabalhador se veria com menos dinheiro e convivendo com uma inflação alta. O custo Brasil subiria, derivando em fuga de capitais e no afugentamento dos que aqui querem investir. Com a economia em decréscimo, virá desemprego e depressão.
Os petistas, a esquerda, seriam os únicos a lucrar, quanto mais quebrado estiver o país mais se dependerá do Estado e essa é sua bandeira principal. Com a primeira eleição de Trump veio a covid e agora algo que não mata a curto prazo, mas destrói a economia muito mais. O mundo de iguais, todos pobres, é isto que é o socialismo afinal.
Parece um golpe de mestre da esquerda, mas pode ser seu tiro de misericórdia em si. Se não der certo e não vai dar, a esquerda voltará ao que foi no fim dos anos 70 e a China procurará se haver com o Centrão, a menos que Trump acabe com a festa. O perigo é que faltam 129 votos para que a redução da jornada se torne realidade, mas isto atingirá também o setor público? Claro que sim, esta é a PEC do fim do mundo ou simplesmente da irresponsabilidade de uma esquerda corrupta, que não trabalha nem emprega ninguém.
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