Não existe soberania com tirania
Toda nação subjugada por um grupo que se impõe sobre sua população e se encastela no poder de maneira absoluta tem o direito de recorrer a ação externa. No caso, a esquerda brasileira não tem o direito de falar em soberania, até mesmo porque historicamente sempre se aliou a países estrangeiros desde a Intetona Comunista e mais recentemente no que chamaram do Golpe contra Dilma Rousseff. O Brasil pode não estar sob uma ditadura de forma absoluta, mas já existem mecanismos autoritários para se dizer que não vivemos em uma democracia. Talvez não tenhamos tiranos, mas certamente pessoas que interpretam a Constituição segundo determinados interesses.
O certo é que o Brasil se tornou um laboratório para o mundo de como censurar a internet e exterminar a direita conservadora. Trump já descobriu isto e não vai pegar leve, o assunto é mais sério do que se pensa. Grande maioria dos ministros do STF juntamente com seus familiares já é considerada malquista pelos EUA, com vistos de entrada neste país cancelados, incluindo o ex-presidente do Senado e o Ministro da Justiça.
Óbvio que Brasil já se aproxima do eixo das ditaduras e se afasta dos países tradicionalmente democratas. É certo que Eduardo Bolsonaro pediu ajuda de Trump para conter os ímpetos de Alexandre de Moraes. Visava certamente a aplicação da Lei Magnitsky, mas o presidente americano foi muito além determinando a tarifa de 50%. Ora será que ele faria isto só por Bolsonaro? Claro que não. O que Trump luta é contra o alinhamento do Brasil com a China, Bolsonaro é apenas um símbolo, um fato concreto que exemplifica a escolha ideológica da esquerda brasileira. Logo Bolsonaro não é o culpado pelo aumento de taxas sobre o acesso da produção nacional ao mercado dos EUA.
A culpada é a esquerda nacional. O discurso de soberania é forma malandra de esconder isto e culpar a vítima. Os discursos de Lula atacando Israel e o próprio Trump contaram mais que as ações de Eduardo Bolsonaro. O deputado só mostrou a gravidade e as consequências do alinhamento com a China, que no fim é o que importa para os EUA. Para Lula e para a esquerda a quebradeira do país é uma benção, pois fortalece o autoritarismo já em curso, seguindo o modelo Venezuela. O executivo já governa passando por cima do legislativo com o auxílio do judiciário e persegue a oposição - onde está a democracia nisso?
São duas carretas acelerando em rota de colisão, a esquerda não vai tirar o pé nem Trump. A esuqerda tem a velha mídia, sobretudo a Globo, para culpar Bolsonaro. A colisão é inevitável. A esquerda nacional cinicamente, como sempre, fala em soberania, quando interveio em todos os países da América Latina, seja pelo Foro de São Paulo, seja por esquemas como o da Odebrecht, seja por declaração de apoio a candidatos.
A esquerda não respeita nem soberania nem tão pouco a democracia. O Congresso Nacional está fechado, vão para o tudo ou nada. A não ser que o agronegócio nacional e a Fiesp se juntem em torno de Eduardo Bolsonaro e de Paulo Figueiredo para negociarem diretamento com Trump. Mas terão no mínimo que se comprometer com a anistia e com o voto impresso, são critérios para que se restabeleça a democracia no Brasil. Mas toda esta confusáo está valendo. Mesmo com o engodo da Globo e afins, o povo vai acordando para os perigos da esquerda, ainda mais olhando para Argentina ao lado, que sabiamente se livrou deste mal.
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