Unidades de Saúde e de Educação precarizadas
A rede de escolas públicas está em estado precário bem como as unidades de saúde. A pergunta que não quer calar é: O que Joaquim Neto fez em cinco anos de governo e em dois anos de pandemia, quando as verbas chegavam em seus valores integrais, as despesas eram menores e as escolas estavam fechadas, quando se poderia reformá-las sem pressa?
O prefeito não se cansa de dar show de inoperância e olhe que ele já foi prefeito de Sátiro Dias por três mandatos, está longe de ser um estreante. Mas, lá na pequena cidade, também não fez nada de significativo ou relevante. Não deixou saudade.
A realidade da saúde pode ser comprovada em matéria que realizei aqui para o site intitulada "O caos na saúde - discriminação ou má-gestão"(26/11/21) com base na exposição da secretária Laína Ramos à Câmara de Vereadores (vale à pena conferir).
O caos na educação pode ser constatado por um estudo desenvolvido presencialmente nas 80 escolas municipais pela vereadora Luma Menezes. Ela encaminhou um documento à Secretaria de Educação, solicitando intervenção urgente em 60 delas, até hoje não obteve resposta.
Como forma de alertar a população para a situação de abandono, a vereadora posta um vídeo por semana mostrando o quadro de precariedade e as péssimas condições para a prática de ensino. Um dos principais elementos da aprendizagem, a autoestima dos alunos, vai para o chão.
Como se não bastasse, foram realizadas poucas reformas no ano passado a um custo médio de R$240 mil/unidade. O vereador Luciano Almeida comentou, em um programa de rádio, que com esse valor daria para se construir escolas novas. Isso precisa ser averiguado, porque se sabe que, de um modo geral, os preços das empreiteiras costumam ser superfaturados como também da existência de conluio (cartel) entre elas para fraudar as licitações.
Já existem modelos de contratação de serviços que evitam essas práticas lesivas ou atenuam a incidência destas. Tudo isso precisa ser objeto de fiscalização mais efetiva do legislativo. Que tal formar uma cooperativa dos profissionais da construção civil do município? Cadê aquele PT raiz que botava a mão na massa e atuava na organização do proletariado? Se acostumou com o ar condicionado dos gabinetes?
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