A lacração é um tiro no pé




 Ninguém é bobo, todo mundo já sacou que os homens héteros estão sendo caçados simbolicamente. Eles aparecem nos filmes sempre como vilões, principalmente se ele for másculo,  com munheca dura e gostar de mulher muito. O hétero permitido é aquele que é amiguinho das mulheres, fazendo sempre a função de assessores. Especialmente nos filmes policiais, o chefe é a chefona. 


Quando o chefe é homem, ele é um bobalhão e tem uma assessora foda, que o salva do desastre, causado pela sua incompetência. O movimento adora usurpar os redutos masculinos, é como um troféu. Pena que o futebol feminino não vingou, mas não tem problema, vamos invadir o espaço masculino, é o fetiche. 


A Globo e a Netflix adoram isso e as empresas que detêm os direitos dos super heróis. A última, a Velma, na nova versão Salsicha e Scooby, virou estrangeira lésbica e figura relevante da turma do desenho. Os héteros ganharam personalidades... moralmente duvidosa, ela, Daphne e abolhada, ele, Fred e Salsicha virou um personagem sem graça. 


A lacração também é uma covardia criativa. Não conseguem fazer estórias interessantes envolvendo mulheres empoderadas, gays, negros e imigrantes, então vampirizam as já consagradas. O problema também é a grande quantidade de filmes, desenhos e novelas lacrativos, é massacrante. Essas mudanças estão flopando, todo mundo já sacou o truque. O público reage silenciosamente, não compram.


A Globo colocou à força uma mulher, Ana Thaís Matos, para comentar a Copa do Mundo ao lado de Galvão, ficou claro que o critério não foi competência. Galvão não sabe nada de nada e a mulher consegue ser igual a ele, nossa! E isso não é machismo da minha parte porque as comentaristas, Camilla Garcia e Giovana Kiill, da TNT Esportes realmente são fodas. 


Mas elas ouvem e aprendem com os caras tarimbados, que são bons não porque são homens, mas porque têm mais estrada e são competentes desde novos. VSR, Jorge Iggor e Bruno Formiga. As meninas se posicionam e quando o fazem não são contestadas, porque sabem o que estão dizendo, mas respeitam a hierarquia do mérito.


Há mulheres que são árbitras de futebol, as mulheres dirigem bem... Elas são competentes. Os gays, não se sabe porque, são mais sensíveis e inteligentes, mas podem ser viris, existem muitos também. Só discute isso quem é idiota. A luta contra o racismo, o machismo e a homofobia é crucial, mas a lacração me parece que está indo além.


Eu tive cinco chefes mulheres, excelentes profissionais, não havia, nem há, nenhum problema nisso. Contudo, quando elas partem para a lacração mostram, sem se dar conta, insegurança e machismo reverso. A Globo com relação à Copa foi lacrativa, a TNT, não.


Eduardo Leite é um gay empoderado, Jean Wyllys, não, é lacrativo. Lacração é uma forçação de barra. Pior, atacados simbolicamente, os héteros ficarão de pé atrás e já fazem uma resistência silenciosa. É telepático e instintivo.


 Enquanto mulheres e gays se unem, os heteros estão fazendo o mesmo. Acham que é à toa o PT continuar tão masculino? Eles usaram as mulheres e os gays para se eleger e depois... machos brancos tomando as rédeas, como sempre. Acho que homens héteros, mulheres e gays não devem se engalfinhar. Como disse sabiamente Dilma, assim todos vão perder. E quem tiver menos sentimento sobreviverá, mas pra quê mesmo, em troca de quê? Tanto esforço por uma massagem no ego? 


Cuidado que nesse jogo "vence quem tem menos sentimentos", os psicopatas e as psicopatas vencem sempre.


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