Não vamos fazer da eleição em Alagoinhas um oba-oba

 




Duas características foram ressaltadas para definir a candidatura de Gustavo Carmo/Luciano Sérgio, alegria e inovação, uma jovialidade na maniera de lidar com a política. E do lado de Paulo Cezar estaria o velho, o decadente, o mofado, o triste. Paulo Cezar de fato nunca foi um produtor de ideias, não veio de um berço privilegiado neste sentido como a família Carmo, da qual sou fã e já estou chato de elogiar. E tem gente que ainda duvida da minha preferência por Gustavo. Minha dificuldade é engolir o pacotão, coisa que nada tem a ver com Luciano, que tenho na conta de amigo também. Quem me conhece sabe, sou mais crítico com os amigos, daí talvez a confusão.


Paulo não é um inovador, nem jovem, mas sua equipe técnica era jovem e empreendedora, montada muito pela influência do jovem Paulo Azi, que imerecidamente carrega uma herança política pesada. Paulo Azi é pessoa de mente arejada, Luciano Almeida está sempre aberto a apoiar novas inciativas, tem um trabalho relevante e sensível com o esporte e com os deficientes. Fabrício Faro comanda uma das melhores faculdades da região que nada tem de anacrônica. Luma Menezes, com todas as críticas que lhe faço, inovou o conceito e a condução do mandato legislativo e é quem tem um diálogo com os jovens mais presente, constante e intenso. Marco Antunes é um lord, um intelectual, um homem de rara sensibilidade. Ainda conta com a competência financeira de Renato Almeida. O time de PC pode ser chamado de tudo, menos de ultrapassado.


Gustavo Carmo é um amor de pessoa, é a inovação em pessoa, Luciano idem, torço por ambos, mas não podemos dizer que existe inovação e progressismo em seus padrinhos políticos, Joseíldo Ramos e Joaquim Neto, ambos ainda têm o ranço do coronelismo e do centralismo. O que veio colocar Joaquim na modernidade foi a revolucionária presença de sua esposa, a deputada Ludmila Fiscina. Gustavo soube imprimir uma levada jovial em sua pré-campanha, com podcast e tudo o mais, participação em festejos e tal. Deu uma roupagem nova ao leninista OP, transformando-o no Falaê. Contudo, quem trouxe as ideias mais frescas para cena política foi Leandro Sanson, do Partido Novo. E o mais revolucionário dos candidatos é Ednaldo Sacramento. 


Se Paulo Cezar entrar em uma descendente como estão prevendo, Gustavo vai ter trabalho com estes dois, que têm bala na agulha para travar um debate com ele de igual para igual. No mais, acho que Paulo Cezar já deu o que tinha que dar para a política, mas o respeito. Primeiro porque tem serviço prestado à cidade e segundo, porque lá no fundo sabemos que as irregularidades não aconteceram só no governo dele, nem tampouco, só no executivo. Menos... vamos baixar a bola, dar a Cezar o que é de Cezar, como também não devemos fazer da política um oba-oba. Nunca gostei do termo "festa da democracia", eleição é uma das coisas mais sérias que existem, prefiro "luta(renhida,porém leal) por um futuro melhor".

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